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RESENHA: A CULPA É DAS ESTRELAS, DE JOHN GREEN




Autor: John Green 
Título: A Culpa é das Estrelas
Editora: Intrínseca
Gênero: Drama, Romance
Ano/Edição: 2012/1
Onde você pode comprar? Livraria Saraiva, Submarino

Cá estou eu mais uma vez fazendo resenha sobre mais um livro incrível do incrível John Green. Se Quem é Você Alasca? te fez chorar, A Culpa é das Estrelas vai fazer muito mais (na minha opinião). Mas não se engane, não é uma história deprimente nem nada. É até ótima pra refletir diante dos diálogos das personagens. O livro conta a história de Hazel Grace, uma garota que está na fase terminal do câncer, não gosta muito de sair (e nem pode se dar ao luxo), mas estuda, ouve música e é apaixonada por bons livros. Um deles é Uma Aflição Imperial, que inclusive é muitíssimo citado por ela no decorrer da história. Pois bem. Hazel vai num grupo de apoio de adolescentes com câncer empurrada pela mãe e se simpatiza com o jovem Isaac (eu também me simpatizo), um garoto que tem um tipo raro de câncer no olho. Um dia, ele leva um amigo, Augustus Waters que é um sobrevivente do câncer e lá ele e Hazel acabam se envolvendo de uma maneira diferente. Augustus, Hazel e Isaac dão um trio perfeito assim como Alasca, Miles e Chip em Quem é Você Alasca? apesar dos temas serem bem diferentes. A temática de A Culpa é das Estrelas é um pouco mais forte obviamente. Porém, mais do que nos fazer pensar no câncer em si, nos faz pensar no amor entre jovens. Isso porque alguém numa fase terminal que não respira sem ajuda de aparelhos pode sim se apaixonar e viver uma história de amor. Uma das grandes preocupações da vida da jovem Hazel são seus pais que se dedicam inteiramente a ela. O medo de deixa-los caso ela morra. Mas, após conhecer Gus (apelido do Augustus) a vida dela da uma reviravolta e eles fazem tudo aquilo que se tem o direito de fazer. Acho interessante uma sátira que o Gus faz com o cigarro. Isso porque ele não fuma, apenas deixa o cigarro apagado na boca. Mas não, não vou spoilar. Ah, não posso me esquecer do Ok também, que é a maneira de flertar dos dois. Enfim, leia e você entenderá! Tem o Isaac também, que tem que enfrentar problemas relacionados ao seu namoro onde o Gus e Hazel são de grande ajuda pra ele. Quando estava lendo o livro me esquecia as vezes que eles tinham câncer, porque o John Green os abordava de uma maneira muito natural. E acredito que é assim que deve ser. Eles dirigem, jogam videogame, fazem de tudo. É incrível. Pra não prolongar muito vamos aos quotes:

"Enquanto ele lia, me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono: gradativamente e de repente, de uma hora pra outra."

“Eu não o trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso."

"Estou apaixonado por você e não quero me negar o simples prazer de compartilhar algo verdadeiro. Estou apaixonado por você, e sei que o amor é apenas um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos todos condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizemos voltará ao pó, e sei que o sol vai engolir a única Terra que podemos chamar de nossa, e eu estou apaixonado por você".

“Ela é tão linda! Não me canso de olhar para ela. Não me preocupo se ela é mais inteligente do que eu: sei que é. É engraçada sem nunca ser má. Eu a amo. Sou muito sortudo por amá-la.”


E guarde essa: "Alguns infinitos são maiores do que outros."

Resenha passada por Maria Carolina colaboradora do blog Poser Side (De uma passadinha lá, garanto que não vai se arrepender ;) )

Abraços Diego R.






RESENHA: QUEM É VOCÊ, ALASCA?, DE JOHN GREEN





Título: Quem é você, Alasca? - O primeiro amigo, a primeira garota, as últimas palavras
Autor: John Green
Editora: wmf Martins Fontes
Gênero: Drama, Romance
Ano/Edição: 2010/1
Onde você pode comprar? Livraria SaraivaLivraria Cultura







Quem é você, Alasca? conta a história de Miles Halter, um garoto fissurado em últimas palavras que vai pra Culver Creek, dessas escolas em que os alunos ficam alojados e vão visitar os pais no final de semana (ou não né). Ele diz sair em busca de um"Grande Talvez", últimas palavras de François Rebelais (Saio em busca de um Grande Talvez), e acaba ficando alojado no quarto de um garoto conhecido por Coronel (Chip, o nome dele). Os dois ficam amigos e adivinha? O Coronel é super amigo de Alasca, a dita cuja que da nome ao livro, e rapidamente Miles e ela se tornam amigos também, ao passo que ele sofre grande influência dela em várias coisas. Ah, não posso me esquecer do apelidinho adorável que Miles recebe: Gordo. É uma ironia, já que ele é magérrimo. Além do trio, existem mais dois personagens que também merecem destaque: Takumi e Lara. Prosseguindo com a história, pode-se dizer que Alasca é dessas garotas liberais que querem aproveitar os mais diversos "prazeres" da vida. Eu particularmente não a acho uma personagem lá muito admirável, mas ela acaba ajudando o Gordo a aprender e viver sensações diversas. Não só ela, como também o Coronel. Os três criam um certo laço que cria um certo clima diferente do que as vezes se encontra em livros que contem romance. E mais: Alasca já tem namorado! E alguém aí vai acabar se apaixonando por ela sabe? (se eu disser mais vira spoiler). Ah, o Coronel também tem, e vive em pé de guerra com ela, coisa que acredito que muito casal se identificaria. Nada de fantasia, ficção científica nem nada assim. A realidade nua e crua. Jovens que fumam, bebem, traem, fogem, mentem, dão uns amassos e não são os vilões por isso.  Enfim, o livro além de uma história cheia de intempéries, momentos tristes, felizes e todo o mais, leva o leitor a refletir acerca de certas coisas. Isso porque o John Green em seus livros coloca consideráveis citações, mas não aquelas clichês que a gente não aguenta mais ouvir sabe? São citações que realmente se encaixam no perfil das personagens. E tem as palavras dos próprios personagens, incríveis. Eis minhas favoritas:

“Quando os adultos dizem: “Os adolescentes se acham invencíveis”, com aquele sorriso malicioso e idiota estampado na cara, eles não sabem quanto estão certos. Não devemos perder a esperança, pois jamais seremos irremediavelmente feridos. Pensamos que somos invencíveis porque realmente somos. Não nascemos, nem morremos. Como toda energia, nós simplesmente mudamos de forma, de tamanho e de manifestação. Os adultos se esquecem disso quando envelhecem. Ficam com medo de perder e de fracassar. Mas essa parte que é maior que a soma das partes não tem começo e não tem fim, e, portanto não pode falhar.”

"Ela tinha namorado. Eu era um palerma. Ela era apaixonante. Eu era irremediavelmente sem graça. Ela era infinitamente fascinante. Então voltei para o meu quarto e desabei no beliche de baixo, pensando que, se as pessoas fossem chuva, eu era garoa e ela, um furacão.”

"As últimas palavras de Thomas Edison foram: “O outro lado é muito bonito”. E não sei onde fica o outro lado, mas acredito que seja em algum lugar e espero que seja bonito.”

Deu pra perceber como o Miles gosta de últimas palavras né? Gente, vale super a pena ler esse livro, sério! A leitura dele é bem tranquila, nenhuma palavra de difícil compreensão nem nada do tipo. É apaixonante, porque você fica com a história na cabeça, você parece ter uma intimidade incrível com as personagens. Confesso que eu gostaria que houvesse um: "Quem é você, Miles?", porque sou irremediavelmente fascinada nele.


Resenha adquirida através da Maria Carolina colaboradora do blog Poser Side (De uma passadinha lá, garanto que não vai se arrepender ;) )

Abraços Diego R.


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